Quem assistisse ao ritmo da minha vida nos últimos tempos, diria que gosto muito de sofrer, de ser espezinhada, mal tratada e mal amada.
Sou um corpo ao qual retiram o viço, sou um espírito onde a alegria vai embaçando lentamente. Devagarinho, vão-me retirando as forças que reuni nos últimos meses, a energia que ainda me empurra da cama e me faz levantar e lutar. Fito sempre os olhos na minha pequena M. e ela não me deixa cair de vez. Ela segura-me quando me dá a mãozinha, quando me faz um carinho, quando sorri para mim. Ela é a força que me resta.
Sem comentários:
Enviar um comentário